A bexiga é um órgão flexível, de paredes musculares, localizado na pelve, que tem como função armazenar a urina produzida pelos rins, até que seja eliminada por contração da sua musculatura.

Nas últimas décadas tem-se observado um aumento na incidência dos tumores de bexiga. Contudo, ocorreram avanços significativos no tratamento, levando a um aumento na sobrevida.

O câncer de bexiga é uma doença silenciosa, que na fase inicial evolui sem apresentar sinais e sintomas, sendo diagnosticado com mais frequência em pacientes entre os 60 e 70 anos de idade. Geralmente, aparecem um ou mais tumores pequenos e superficiais próximos à mucosa de revestimento interno do órgão.

Os tumores de bexiga são duas a três vezes mais comuns nos homens, e duas vezes mais frequentes em homens caucasianos (brancos) do que em negros.

Quando ocorrer suspeita de câncer de bexiga o médico poderá se utilizar de diferentes exames como a ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética do abdômen e pelve, além da palpação abdominal, toque retal e toque vaginal.

O tratamento dos tumores de bexiga se baseia na ressecção completa das lesões, inicialmente, por via endoscópica. Em casos mais avançados, pode ser necessária a remoção cirúrgica da bexiga. Tratamentos adicionais, como terapias intra-vesicais, radioterapia e quimioterapia podem ser necessários em casos específicos.

A escolha do tratamento deverá ser baseada nas características do tumor e nas particularidades dos pacientes. Atualmente, devido aos métodos terapêuticos eficientes, as chances controle, para os tumores da bexiga, são altas.