Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. A condição acontece também quando há pequenos escapes diários, não apenas perda grande e incontrolável de urina.
A incontinência urinária atinge aproximadamente 5% da população mundial de todas as idades, acometendo com mais frequência mulheres e idosos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). São 10 milhões de brasileiros com esta condição.
O tratamento da incontinência urinária depende do tipo de incontinência, da sua gravidade e da causa subjacente. Existem tratamentos cirúrgicos, medicamentosos e fisioterapêuticos, cada um indicado para determinado tipo e grau do problema.
Para os casos mais simples, o tratamento medicamentoso associado a mudanças no estilo de vida e exercícios fisioterápicos para fortalecer os músculos do assoalho pélvico podem ser suficientes para que o paciente recupere sua capacidade de controle sobre a micção.
No entanto, em casos mais graves, os tratamentos anteriores podem não garantir o resultado desejado. Nesses casos, o mais indicado é recorrer aos tratamentos mais modernos para combater a incontinência urinária.
Cirurgia de Sling: visa restaurar o suporte da bexiga e da uretra, sendo indicado para mulheres;
Cinesioterapia do assoalho pélvico: reeducação pélvica para fortalecer os músculos pélvicos através de exercícios físicos específicos (conhecido como exercícios de Kegel);
Estimulação elétrica: uso de equipamentos elétricos para estimulação passiva. Esse tratamento é feito com um fisioterapeuta com recomendação médica.
É importante ressaltar que, esses tratamentos não garantem a cura da incontinência urinária.